quarta-feira, 28 de abril de 2010

PERGUNTAS NA GAVETA


As incertezas que tenho sobre você,
São tão óbvias que meus dentes latejam,
Entendo em partes, mas partes fracionadas,
De esperança, angústia e temor.
Criatura linda que encanta os demais,
Seu andar que mais flutua, parece ser inventado,
Vamos tomar aquele vinho tinto?
Vamos dançar depois do jantar?
Fiquei tanto tempo sem perguntar,
Que esqueci às perguntas na gaveta,
Espera só um instante que já vou pegar,
Sem perguntas por hoje, porque temos pouco tempo.
O tempo deu tapas na realidade,
Quando cansou de lutar,
Dormiu, sonhou e esqueceu tudo ali,
Metáfora e muita ilusão clara!

Santiago A.

Porto Alegre, 18 de Abril de 2010.