quinta-feira, 10 de junho de 2010

Pelo túnel

 Não chore menina,
Talvez essas lágrimas possam arder,
Calibre seu ódio,
E sua pena cabisbaixa.
Pelo túnel passam as experiências,
O gosto desce e até aquece,
Suas sobrancelhas são parecidas com as minhas,
Gosto muito de azeitonas, você não.
Deixei meu cheiro peculiar na sacada,
Recebi um oi de quem nunca conheci,
Concentrado, desconcertei,
Uma mesa de bar, fluídos da vida.

Santiago A.

Porto Alegre, 09 de Abril de 2010