O gosto que nunca provei fugiu de mim,
Me refiz feito um dia cinzento,
Talhei os meus desejos,
Construí uma nova rua de pensamentos,
Subi em um lugar nem tão alto,
E senti meu corpo falar baixinho,
Terminei tudo que deixei de lado,
Me senti abraçado mesmo estando sozinho.
Controlei o incontrolável,
Soube aplaudir a indiferença,
Servi o café de todas as manhãs,
Tal era o domínio e a coincidência.
Quando tudo é novo há comparação,
Se faz o que sente sem a intenção,
Se olha mudamente e se diz com o coração,
Paralelamente se cria algo na imaginação.
Santiago A.
Gravataí, 17 de Janeiro de 2009
Me refiz feito um dia cinzento,
Talhei os meus desejos,
Construí uma nova rua de pensamentos,
Subi em um lugar nem tão alto,
E senti meu corpo falar baixinho,
Terminei tudo que deixei de lado,
Me senti abraçado mesmo estando sozinho.
Controlei o incontrolável,
Soube aplaudir a indiferença,
Servi o café de todas as manhãs,
Tal era o domínio e a coincidência.
Quando tudo é novo há comparação,
Se faz o que sente sem a intenção,
Se olha mudamente e se diz com o coração,
Paralelamente se cria algo na imaginação.
Santiago A.
Gravataí, 17 de Janeiro de 2009