Se você não entende nada,
Pra que perguntar?
Sobre coisas passadas.
Você não sabe,
O que está acontecendo
Nem o que vai acontecer,
Antes, agora, outra hora.
Pra que escutar?
Tolíces coisas impróprias,
De pessoas hipócritas,
Que não dão a mínima pra você.
Pra que jogar?
Na cara todos os meus erros,
Não lembrou dos seus medos,
Que ajudei a esquecer.
Pra que pedir?
Ajuda se você não aceita,
Acho que não me respeita.
A ponto de me escutar.
Pra que insistir?
Dizendo que está certa,
E que é tão esperta,
E que sozinha vai se virar.
Sanntiago A.
Gravataí, 11 de Abril de 2002.